quarta-feira, 15 de julho de 2009

preconceito

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ao longo dos anos tenho vindo a conhecer um grande número de casais e alguns singles, que se consideram liberais ou mesmo swingers.
este é um dos grupos mais heterogéneos que conheço... muitos dos casais são casados (um com o outro), mas há também namorad@s e alguns "arranjinhos". têm profissões tão diferentes como as de juiz@s, professor@s, empresári@s ou taxistas. fisicamente são orgulhosamente divers@s. conhecem-se na net ou em clubes e quando partilham sexo normalmente vale tudo menos tirar olhos.
é the lifestyle.
recentemente conversava com un@s amig@s swingers sobre a forma de se relacionarem entre si e fora do âmbito do sexo, quando lancei a hipótese das trocas se fazerem em outra dimensão. como seria, perguntei, se a maria convidasse o joão para ir ao teatro sem a lina e o antónio?
o quê?!? mas isso é uma traição, foi a resposta imediata!
mas, dizia eu, vocês acabaram de estar tod@s envolvidos a fazer coisas que, por modéstia, não posso aqui referir e agora dizem-me que uma ida ao cinema, seguida de um jantarinho com o marido da outra é traição!
falei-lhes de poliamor... perguntei se era mesmo só sexo, ou se entre el@s não havia uma espécie de namoro. na conversa sentia-se uma grande cumplicidade entre tod@s. afinal havia ou não sentimentos envolvidos?
o consenso foi que sim, havia e muitos e talvez, pasme-se, até amor..
estes meus amig@s ficaram a digerir a conversa sobre (poli)amor e (poli)sentimentos... são tod@s pessoas inteligentes e interessantes... e quem sabe se no nosso próximo encontro não haja novidades sobre o teatro ou cinema...

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