quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

when mono meets poly do we just get monopoly?

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recentemente tem-se falado muito aqui no blog sobre as novas relações e a energia que estas nos trazem... nre, new relationship energy, como nos disse o daniel. é bom, muito bom mesmo, quando sentimos essa energia.

a antidote, anteontem, estava entusiasmada com a energia que sentia por iniciar uma nova relação, desta em triângulo. embora estivesse apreensiva com o facto, sentia uma vontade forte de fazer com que resultasse... e isso, por si só, é positivo.

lembro-me de conversas várias que temos tido, em grupo e individualmente, sobre as formas de abordar as novas pessoas na nossa vida sobre o facto de sermos poliamorosos e as implicações que isso tem numa relação.

na comparação inevitável de experiências que esse tipo de conversas traz e partindo do princípio que a maioria das pessoas é monogâmica, pelo menos até perceber que existe alternativa à monogamia, chegamos à conclusão que tod@s temos tido experiências similares.

quando dizemos que temos uma relação com outra pessoa, por norma, há duas reacções tipo: a primeira, negativa, com a outra pessoa inevitavelmente achando que a relação não vai bem e a segunda, positiva, mas apelando imediatamente à clandestinidade.

quando explicamos que no primeiro caso vai tudo bem e recomenda-se e que no segundo, trair está fora de causa e que pelo contrário podemos fazer tudo às claras e com consentimento da outra pessoa, só tende a ficar quem vislumbra, mesmo com reticencias, que há muito mais fora desse mundo monoheteronormalizado... e que o encantamento e amor são muito maiores que nos tentam fazer crer... e têm um energia muito poderosa!

portanto quando poly encontra mono, dá seguramente muito mais que um simples jogo de monopoly!

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